Ao longo dos últimos anos, temos visto o mundo todo passar por diversas crises de recursos naturais, que afetam diretamente as nossas vidas e a forma como consumimos e interagimos com tudo. No Brasil, estamos enfrentando uma crise hídrica que já nos preocupa desde 2015, mas que vem sendo alertada desde muito antes. A má distribuição desses recursos, eventualmente, se torna um problema grande demais, e no fim, somos nós quem sofremos a maior parte das consequências. Neste cenário, discussões sobre formas sustentáveis de consumir os recursos que temos, reutilizar o que conseguimos e produzir sem agredir o meio ambiente, têm sido cada vez mais recorrentes, e cientistas e pesquisadores continuam trabalhando fortemente para podermos chegar a resultados que nos possibilitam viver em nosso planeta sem que tenhamos que usar de forma irresponsável todos os recursos oferecidos por ele.
Assim, passamos a considerar o uso de formas alternativas de fornecimento de energia, que têm se mostrado cada vez mais como a solução para essa situação, bem como uma forma de pensar no futuro e em como iremos suprir as necessidades elétricas a partir dos próximos anos. Mas afinal, o que são fontes alternativas de energia?
Nós vamos te explicar.
As fontes alternativas de energia, também conhecidas como renováveis, são matérias-primas produtoras de energia elétrica sustentável e de baixo impacto ambiental que, diferentemente das energias convencionais, não utilizam derivados de petróleo e outros combustíveis fósseis para geração de energia. É o caso da energia solar, que, em razão de seus preços baixos e das mudanças climáticas, hoje cresce mais que as tradicionais fontes poluentes, como carvão e petróleo.
Desde o começo da industrialização, os combustíveis fósseis (petróleo,carvão, etc.) forneceram a maior parte das necessidades energéticas do mundo. Ligar uma lâmpada, uma máquina de lavar roupa, uma televisão ou um computador são coisas simples do nosso dia a dia e que realizamos apertando um botão. Tudo isso, obviamente, só é possível graças à energia que chega nas nossas casas e, por enquanto, a maior parte dessa energia ainda vem de fontes não renováveis, e a sociedade vem exigindo cada vez mais dessa energia para alimentar sua mobilidade, evolução e conforto.
Na maioria dos países em desenvolvimento, a demanda por energia está aumentando, e como resultado, as consequências do uso prolongado de recursos vem ficando cada vez mais evidentes, e ocorrências como apagões constantes em grandes cidades estão sendo cada vez mais registrados e, frequentemente, cidades ao redor do mundo vem sendo deixadas às escuras.
Por esse motivo, e com o pensamento no futuro da humanidade, cientistas e governos do mundo todo estudam e avaliam fontes alternativas de energia para determinar o que é cientificamente possível, ambientalmente aceitável e tecnologicamente promissor.
Alguns exemplos de fontes de energia alternativas que valem ser destacados são: a energia solar (Sol), energia eólica (vento), energia maremotriz (maré), energia ondomotriz (ondas do mar), energia hídrica (água), energia geotérmica (calor interno da Terra), energia nuclear (núcleos atômicos) e biocombustíveis (etanol e biodiesel).
E o que podemos esperar do futuro da distribuição e das fontes de energia?
Hoje, os próprios consumidores podem gerar a energia que consomem através dessas fontes para economizar na conta de luz. A tecnologia mais utilizada em domicílios para que isso seja possível é a das placas solares que integram os sistemas fotovoltaicos.
É importante saber que todas as fontes de energia são intermitentes, em maior ou menor grau. Mas, por sua natureza, a produção de energia renovável se move entre dois extremos: ou gera muita energia ou não gera o suficiente para atender à demanda.
O que podemos esperar do futuro do fornecimento de energia é que a cadeia de fornecimento que conhecemos hoje passe a ser um ecossistema de trocas energéticas, onde os usuários de energia estarão no centro. O mercado de energia elétrica está evoluindo para que isso seja possível, e essa talvez seja a principal disruptura deste novo modelo.
O que se espera do futuro do mercado de energia é que o principal objetivo seja inserir o usuário de maneira ativa em todas as fases do processo, sendo este é apenas o primeiro passo para criar um ecossistema que seja realmente distribuído, autônomo e voltado para a sociedade.
Enquanto aguardamos o futuro, seguimos fazendo nossa parte e buscando aproveitar de forma responsável a nossa energia elétrica.